Duque de Caxias
O mundo vivia a tensão da Segunda Guerra Mundial, no início dos
anos 40. No nordeste, era grande o êxodo da população fugindo da seca. Era
inevitável a saída em massa do campo, com as famílias buscando trabalho e
moradias na periferia das metrópoles.
As grandes fazendas estavam sendo
fracionadas em sítios e chácaras, com os imensos laranjais e culturas
hortifrutigranjeiras transformadas em loteamentos, com grilagem de terra e
ocupações irregulares. Freguesias estavam sendo transformadas em distritos e
estes em municípios. No Rio de Janeiro, a Estação de Merity – que em 1931 havia
sido declarado o 8º distrito de Nova Iguaçu – foi emancipada e transformada na
cidade de Duque de Caxias em 31 de dezembro de 1943, durante o Estado Novo,
através do Decreto nº 1055.A luta pela emancipação não foi fácil.
Já durava vários anos,
quando, em 25 de julho de 1940, uma comissão de notáveis da época – formada por
jornalistas, empresários, advogados, médicos e outros líderes da sociedade
civil, denominada União Popular Caxiense (UPC) – encaminhou ao Interventor
Federal do Estado do Rio de Janeiro, Ernani do Amaral Peixoto, um memorial no
qual expunham as possibilidades do distrito de Caxias emancipar-se de Nova
Iguaçu. Entre estes notáveis estavam Silvio Goulart, Rufino Gomes Júnior,
Joaquim Batista Linhares, José Basílio da Silva, Luiz Antônio Félix, Amadeu
Lanzilotti, Antônio Moreira de Carvalho, Mário Pina Cabral, Abílio Teixeira de
Aguiar, Ramiro Gonçalves e Costa Maia.
O documento foi considerado impertinente
e inoportuno pelo governo e os autores acabaram punidos. O sonho da emancipação
foi adiado por três anos.O
nome Caxias foi iniciativa de um antigo morador, José Luiz Machado, que queria
prestar uma homenagem ao marechal Luiz Alves de Lima e Silva. Nascido na região,
mais precisamente na Taquara, Lima e Silva ingressou ainda criança no Exército,
no posto de cadete de Primeira Classe. Disciplinado, teve grande destaque na
carreira militar. Atuou com bravura na Guerra do Paraguai, comandando batalha .
A Rio-Petrópolis teve importância fundamental para o crescimento
industrial de Duque de Caxias, que teve início já em 1940, poucos anos antes da
emancipação. A primeira grande indústria a se instalar na cidade foi a Fábrica
Nacional de Motores (FNM), projetada com o intuito de produzir motores de
aviões para as tropas aliadas que combatiam na Segunda Guerra. Mais tarde, a
FNM seria transformada em Sociedade Anônima, passando a fabricar caminhões
pesados até a década de 60, quando a cidade começou a se transformar em um grande
potencial em termos de comércio e indústria. A FNM seria vendida para a Fiat no
final dos anos 70 e atualmente suas instalações abrigam a fábrica Ciferal, de
carrocerias de ônibus.
Com a instalação da Refinaria Duque de Caxias (Reduc),
em 1961, Duque de Caxias se tornaria um dos mais importantes polos industriais
do país. Na década de 70, pouco depois da implantação do regime militar, Duque
de Caxias tornou-se "Área de Segurança Nacional". Mais uma vez, os
prefeitos passaram a ser indicados pelo governo federal, desta vez, pelos
militares que ocuparam o poder.
O município só recuperou sua autonomia, em 15
de novembro de 1985, quando pode escolher seu governante através do voto. Nesta
eleição, saiu vitorioso o prefeito Juberlan Barros de Oliveira, que governaria
de 1º de janeiro de 1986 a 31 de dezembro 1988. Mas quem venceu mesmo foi a
população que, além de eleger deputados e senadores, poderia votar para
presidente de República.
A cidade cresceu muito e atualmente, em nada lembra a
velha estaçãozinha ferroviária que deu nome à cidade. As transformações
acontecem diariamente e não podem parar. Duque de Caxias teve entre seus
moradores figuras ilustres como políticos, cantores, compositores e outras com
histórias repletas de polêmicas. Uma das mais conhecidas é o alagoano Natalício
Tenório Cavalcanti de Albuquerque, que escolheu a cidade como moradia, na
década de 20. Tenório Cavalcanti teve uma carreira política das mais polêmicas,
carregando uma submetralhadora MP40, batizada de “Lurdinha”, sob a capa preta
que o caracterizava. Outras personalidades que viveram em Duque de Caxias,
ainda que por curto período, foram o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, que tinha um
sítio no bairro Santa Cruz da s
sangrentas na defesa das terras brasileiras Terminada a guerra, o oficial ganhou o título de Duque, virou patrono do
Exército Brasileiro e nome da cidade onde nasceu. O batismo da cidade começou
quando Machado decidiu substituir a placa da estação ferroviária, que se
chamava Meriti, por Caxias. Isso, anos antes da emancipação se efetivar. Da
emancipação até 1947, os prefeitos de Duque de Caxias foram nomeados pelo
Interventor Federal. O primeiro eleito através do voto popular foi Gastão
Glicério de Gouveia Reis, que governou de 28 de setembro de 1947 a 28 de
dezembro de 1950.
A Câmara Municipal foi instalada em 23 de outubro de 1947 e
os primeiros vereadores eleitos no mesmo processo em que Gastão Reis saiu
vitorioso. Neste período, a população da cidade já ultrapassava a casa dos 100
mil habitantes. O município já apresentava as características de "cidade
dormitório", com a população encontrando oportunidades de trabalho somente
na capital do então Distrito Federal. Mas a cidade já apresentava os indícios
de industrialização, que se ampliaria ainda mais algumas décadas depois.
O
primeiro passo para o progresso foi dado em agosto de 1928, quando o então
presidente Washington Luiz inaugurou o trecho da estrada ligando o Rio a
Petrópolis e que levaria o seu nome. Inicialmente ela não era pavimentada, o
que aconteceria já em 1931, tornando-a a primeira estrada do Brasil e ter um
trecho asfaltado. Mais tarde, em 1964, ela seria incluída no Plano Nacional de
Viação, cuja redação estabelecia sua extensão até à capital, Brasília, passando
por cidades como Juiz de Fora, Belo Horizonte.
A partir de então, ela passou a
ser chamada BR-040 e conhecida também como Rio-Juiz de Fora.
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Japeri
Antes de se chamar Japeri, as terras onde hoje fica localizada nossa cidade foram chamadas inicialmente de Engenho de Pedro Dias e logo em seguida de Belém e faziam parte da grande sesmaria de quatro léguas contíguas e contínuas, na freguesia da Sacra Família do Caminho Novo do Tinguá.
Toda a área havia sido concedida a Inácio Dias Velho da Câmara Leme. Com sua morte, as terras foram divididas e couberam aos seus netos Pedro Dias Macêdo Paes Leme, marquês de São João Marcos, as situadas a oeste do rio Sant'Ana e, ao marquês de Quixeramobim, as situadas a leste do mesmo rio.
O primeiro núcleo de povoamento na área formou-se ao redor da capela dedicada ao culto de N.S.a de Belém e Menino Deus. Com o correr dos anos aquele pequeno núcleo rural, desenvolveu-se lentamente, transformando-se num modesto povoado, após ali chegarem os trilhos da Estrada de Ferro Dom Pedro II (RFFSA), cujo tráfego e estação foram inaugurados em 08 de novembro de 1858.
O governo provincial, para melhor atender à população local, inaugurou em 1872, a primeira escola primária da então Belém.Dez anos depois, o local já despontava como um promissor núcleo populacional do município de Nova Iguaçu.
Em 28 de abril de 1952, pela Lei n.º1.472, a área foi elevada a condição de distrito, ganhando finalmente o nome de Japeri. Mas segundo dados do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, o nome Japeri surgiu a partir de janeiro de 1947, dado pelos bandeirantes paulistas, responsáveis por sua fundação e que permaneceram em seu território por quase dois séculos.
A palavra Japeri é de origem indígena e denominava uma planta semelhante ao junco, que flutuava nos pântanos da região.Com a erradicação das lavouras cafeeiras no final da década de 60, o fluxo migratório se acentuou, constituído de ex-colonos vindo do sul do Espírito Santo, Norte Fluminense e Zona da Mata de Minas que vinham em busca de trabalho e melhores condições de vida.
Com mais de 100 mil habitantes, servindo de cidade-dormitório, onde a média salarial girava em torno do mínimo.
Movimento emancipacionista
A partir de 1989, o município de Nova Iguaçu passou a ter 13 Sub-Prefeituras, e no 6º distrito foram criadas duas delas: Japeri e Engenheiro Pedreira. Por esta razão e por estarem politicamente constituídas em um único distrito, surgiu o primeiro movimento de emancipação, com vistas ao desenvolvimento da cidade.
Anteriormente, houve a tentativa de anexar o 6º distrito de Nova Iguaçu ao Município de Paracambi. Em seguida, foi efetuada uma nova tentativa de emancipar o 2º e o 6º distrito: Queimados e Japeri, respectivamente. Uma terceira tentativa com o mesmo objetivo foi contida por uma liminar do Tribunal Superior Eleitoral, que vetava a criação de novos municípios.
No plebiscito realizado em 30 de junho do ano de 1991, Japeri conquistou sua independência político-administrativa, emancipando-se de Nova Iguaçu, com base na lei n.º1.902, de 02 de dezembro de 1991.A emancipação consolidou-se em 01 de janeiro de 1993, com solenidade altamente concorrida e prestigiada pelas autoridades locais e dos municípios vizinho.
O primeiro prefeito foi Carlos Moraes Costa, que exerceu o poder de 1993 a 1996. A população japeriense elegeu então o prefeito Luis Barcelos, que ficou no cargo de 1997 a 2000. No ano seguinte Carlos Moraes venceu novamente as eleições e iniciou seu segundo mandato na administração da cidade.
Em 2005, Bruno Santos Silva, assumiu a prefeitura, permanecendo no cargo até o ano passado, quando o atual prefeito Ivaldo Barbosa dos Santos conquistou sua brilhante vitória nas eleições municipais, iniciando seu governo em janeiro desse ano.
Antes de se chamar Japeri, as terras onde hoje fica localizada nossa cidade foram chamadas inicialmente de Engenho de Pedro Dias e logo em seguida de Belém e faziam parte da grande sesmaria de quatro léguas contíguas e contínuas, na freguesia da Sacra Família do Caminho Novo do Tinguá.
Toda a área havia sido concedida a Inácio Dias Velho da Câmara Leme. Com sua morte, as terras foram divididas e couberam aos seus netos Pedro Dias Macêdo Paes Leme, marquês de São João Marcos, as situadas a oeste do rio Sant'Ana e, ao marquês de Quixeramobim, as situadas a leste do mesmo rio.
O primeiro núcleo de povoamento na área formou-se ao redor da capela dedicada ao culto de N.S.a de Belém e Menino Deus. Com o correr dos anos aquele pequeno núcleo rural, desenvolveu-se lentamente, transformando-se num modesto povoado, após ali chegarem os trilhos da Estrada de Ferro Dom Pedro II (RFFSA), cujo tráfego e estação foram inaugurados em 08 de novembro de 1858.
O governo provincial, para melhor atender à população local, inaugurou em 1872, a primeira escola primária da então Belém.Dez anos depois, o local já despontava como um promissor núcleo populacional do município de Nova Iguaçu.
Em 28 de abril de 1952, pela Lei n.º1.472, a área foi elevada a condição de distrito, ganhando finalmente o nome de Japeri. Mas segundo dados do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, o nome Japeri surgiu a partir de janeiro de 1947, dado pelos bandeirantes paulistas, responsáveis por sua fundação e que permaneceram em seu território por quase dois séculos.
A palavra Japeri é de origem indígena e denominava uma planta semelhante ao junco, que flutuava nos pântanos da região.Com a erradicação das lavouras cafeeiras no final da década de 60, o fluxo migratório se acentuou, constituído de ex-colonos vindo do sul do Espírito Santo, Norte Fluminense e Zona da Mata de Minas que vinham em busca de trabalho e melhores condições de vida.
Com mais de 100 mil habitantes, servindo de cidade-dormitório, onde a média salarial girava em torno do mínimo.
Movimento emancipacionista
A partir de 1989, o município de Nova Iguaçu passou a ter 13 Sub-Prefeituras, e no 6º distrito foram criadas duas delas: Japeri e Engenheiro Pedreira. Por esta razão e por estarem politicamente constituídas em um único distrito, surgiu o primeiro movimento de emancipação, com vistas ao desenvolvimento da cidade.
Anteriormente, houve a tentativa de anexar o 6º distrito de Nova Iguaçu ao Município de Paracambi. Em seguida, foi efetuada uma nova tentativa de emancipar o 2º e o 6º distrito: Queimados e Japeri, respectivamente. Uma terceira tentativa com o mesmo objetivo foi contida por uma liminar do Tribunal Superior Eleitoral, que vetava a criação de novos municípios.
No plebiscito realizado em 30 de junho do ano de 1991, Japeri conquistou sua independência político-administrativa, emancipando-se de Nova Iguaçu, com base na lei n.º1.902, de 02 de dezembro de 1991.A emancipação consolidou-se em 01 de janeiro de 1993, com solenidade altamente concorrida e prestigiada pelas autoridades locais e dos municípios vizinho.
O primeiro prefeito foi Carlos Moraes Costa, que exerceu o poder de 1993 a 1996. A população japeriense elegeu então o prefeito Luis Barcelos, que ficou no cargo de 1997 a 2000. No ano seguinte Carlos Moraes venceu novamente as eleições e iniciou seu segundo mandato na administração da cidade.
Em 2005, Bruno Santos Silva, assumiu a prefeitura, permanecendo no cargo até o ano passado, quando o atual prefeito Ivaldo Barbosa dos Santos conquistou sua brilhante vitória nas eleições municipais, iniciando seu governo em janeiro desse ano.
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São João de Meriti
Monsenhor Pizarro, em sua obra "memórias históricas" do rio de
janeiro em meados do sec. xvii descrevê e durante o xviii, como terras como
sendo da freguesia de Meriti, que aquelas, pela nascente tinham-lhe o mar todos
/ 4 léguas de, ao norte fazia pela divisa com rio sara puí uma freguesia de
santo Antônio de Jacutinga léguas todos os / 2; ao sul pelo rio Pavuna com uma
freguesia de nossa senhora da apresentação de Irajá; ao poente com uma
freguesia de n. Senhora do desterro de campo grande pela serra de Jerixinó com
3 léguas de extensão. Como bem podemos observar nesta época Meriti, envolvia
como terras compõem hoje que parte dos municípios de Caxias e Nilópolis.
A
presença das capelas e igrejas numa determinada região, demonstrava uma
importância que representava aquele território perante o poder eclesiástico e o
poder secular.Como assim Meriti teve seguintes capelas descritas por Pizarro: a de são João
batista, fundada pelos moradores de Trairaponga em 1645, atual santa Terezinha,
no parque Lafaiete em duque de Caxias. Tendão esta capela funcionado como
matriz até o ano de 1660.
Com o crescimento de uma vila próximo ao rio Meriti
(atualmente centro do município de Meriti), mandou-se em 1660 construir outra
de pedra e cal, transferindo inclusive pia batismal uma, que o demonstraria um
importância que este sítio assumia junto ao porto da Pavuna, que já naquele
momento contava com uma grande quantidade de portos, escoavam que uma produção
agrícola como o milho, a mandioca, o feijão, o arroz, legumes os, o açúcar e a
aguardente e, ao tempo recebia mesmo os produtos importados já que uma
localidade da Pavuna e Meriti, além de serem portos fluviais, também era o
melhor ponto onde se entrava na baixada pelos caminhos de terra firme.
Assim
funcionava na localidade da Pavuna e do Meriti um verdadeiro com entreposto
comercial toda uma infra-armazéns com estrutura, trapiches, vendas e
hospedarias. Por passaram aqui como pedras, móveis azulejo,santos, pratarias,
quinquilharias e outras igrejas que n serviriam ornamentar e fazendas que
construíram se nas freguesias de Meriti, Jacutinga e Monsores.Como conseqüência
desta mudança, o nome de São João de Trairaponga é substituído pelo de São João
de Meriti.
Permanecendo assim, durante todo o fim do século XVII e XVIII.Do
ponto de vista populacional, por volta de 1795 contava toda esta região com 216
fogos (habitações) e com uma população que evoluiu ao longo destes dois últimos
séculos nos seguintes quantitativos populacionais: 1795 com 1.730; 1821 com
2.261; 1920 com 8.255.
Levando-se em conta que estes dados até 1947 não
correspondia ao território que hoje forma o município de São João de Meriti,
pois a ele se somava parte do atual município de D.Caxias e Nilópolis e que
foram se desmembrando ao longo deste século que ora termina.Nos 34 km2 que hoje
compõe São João de Meriti, nestes últimos 52 anos vamos encontrar uma população
em termos numéricos assim dimensionada: 1947 com 50.000; 1958 com 120.000; 1960
com 191.734; 1964 com 222.729; 1966 com 235.587; 1968 com 255.201; 1970 com
303.108; 1980 com 323.000; 1990 com 495.000; 2000 com 650.000.
Observando os
dados acima sobre o crescimento populacional, a partir da década de 40, podemos
concluir que este aumento esteve fora dos parâmetros normais do crescimento
vegetativo populacional de uma determinada comunidade. Assim é que, fora do
processo migratório não há como explicar tal comportamento da população, daí se
concluir que o processo não se deu de dentro para dentro, porém de fora para
dentro, em índices acima da média brasileira de 3.5 % até a década de 70.Tal
crescimento trouxe conseqüências gravíssimas para o planejamento e aplicação de
políticas públicas.
Não havia como planejar qualquer espaço urbano como
saneamento (esgotamento domiciliar, coleta de lixo, água potável), asfaltamento
ou calçamento, atendimento em saúde, educação, habitação e etc. Somava-se a
esta demanda, os poucos recursos e uma política populista demagógica, que
visava, acima de tudo, a obtenção do poder a qualquer custo.
Os governo
Estadual e Federal, sabedora e motivadora desse grande êxodo rural, não tomava
medidas para atender essas massas migratórias que se dirigiam para as
periferias urbanas e os governos municipais por falta de visão da realidade em
que estavam se engolfando, chamavam a isto de crescimento e progresso, quando
na realidade era um grande engodo e um presente de grego.Se no passado os
desafios eram os da natureza, hoje há as questões sociais com uma população que
busca soluções e é esta a grande tarefa a desempenhar pelo poder público.
O Processo Histórico
O processo de
colonização das extensas áreas de terras que hoje formam a Baixada da Guanabara
com suas respectivas vilas (Iguassú, Marapicu, Queimados, Estrela, Inhomirim,
Magé, Meriti e etc) teve início na segunda metade Século XVI. Estas terras,
situadas nos vales dos rios Meriti, Sarapuí, Iguassu, Inhomirim e Macacú, todos
desaguando na baia da Guanabara e nascendo nas encostas e vales da Serra do
Mar. Os limites desta baixada ia dos contrafortes da Serra do Mar até os
limites com o rio Meriti e por outro lado com as terras que hoje compõem os
municípios de Itaguaí e Magé, nas extremidades.
Esta vasta região, ecologicamente era formada por imensas florestas, com madeira de lei, encontradas em terrenos de terra firme e nas áreas baixas por terrenos alagadiços, brejos pantanosos, singrados por caudalosos rios que escoavam as límpidas águas advindas da serra do mar e do maciço do gerixinó, cortada por inumeráveis igarapés, que corriam entre os diversos morros e pequenas elevações.
Esta vasta região, ecologicamente era formada por imensas florestas, com madeira de lei, encontradas em terrenos de terra firme e nas áreas baixas por terrenos alagadiços, brejos pantanosos, singrados por caudalosos rios que escoavam as límpidas águas advindas da serra do mar e do maciço do gerixinó, cortada por inumeráveis igarapés, que corriam entre os diversos morros e pequenas elevações.
Nesse ambiente ecologicamente hostil, habitado por centenas
de aldeias indígenas, do tronco tupi-guanani é que chegou o homem
"branco". Primeiramente os portugueses e a seguir a presença dos
franceses se fez sentir com a invasão da baia da Guanabara em 1555. A partir
desta data inicia-se a chegada dos primeiros colonos para ocupar o quintal da
baia da Guanabara, a baixada fluminense.Em 1568, Braz Cubas, provedor da
Fazenda Real e das Capitanias de São Vicente e Santo Amaro recebeu, em doação
de sesmaria, 3.000 braças de terras de testada para o mar e 9.000 braças de
terras de fundo para o rio Meriti, ou mais propriamente "Miriti",
cortando o piaçabal da aldeia Jacotinga. Por isso, tudo leva a crer que São
João de Meriti tenha pertencido às sesmarias de Braz Cubas
.Até 1644 não se tem
notícia de ação cristianizadora na região de Meriti, até porque o Brasil esteve
sob o domínio da Espanha de 1580 a 1640. Porém, a partir de 1647, durante a
prelazia do Padre Antônio Martins Loureiro, a Cruz de Cristo foi erguida no
povoado surgido na localidade que então tomou o nome de São João Batista de
Trairaponga. (Hoje no local encontra-se a Igreja Santa Terezinha, localizada no
Parque Lafaiete, no Município de Duque de Caxias, que até 1943 chamava-se
Meriti).A pequena Capela serviu como sede da matriz até 1660. Com o tempo, o
prédio arruinou-se. Por isso, o núcleo social e religioso transferiu-se para a
zona portuária, do rio Miriti, onde fora edificada em 1708 nova Capela,
dedicada à Nossa Senhora da Conceição, por João Correia Ximenes, provavelmente
hoje em terras onde se situa a Pavuna.
Em 1747, às margens do rio "Miriti", foi construída nova Igreja, alterando-se sua denominação para Freguesia de São João Batista de "Miriti". Correspondia esta época o período áureo da colônia, o Brasil vivia o ciclo do ouro na região das gerais em Minas (de 1741 a 1760 a produção do ouro atingiu a l4.600 quilos). A riqueza do açúcar do nordeste tinha entrado em decadência e o eixo econômico tinha mudado para a região sul, cuja capital passou a ser a cidade do Rio de Janeiro.
Aí teve início uma época de prosperidade acentuada, servindo-se a pequena população, da zona portuária da Pavuna, por onde escoava o produto da lavoura (feijão, arroz, mandioca, milho e cana-de-açúcar). Nove pequenos engenhos produziram farinha de mandioca e de milho. Entre 1769 e 1779 esses engenhos e duas engenhocas produziram 800 sacos de farinha , l40 de feijão, l45 de milho e 390 de arroz.Porém esta região não estava isolada do contexto nacional, muito pelo contrário, a baixada virou passagem obrigatória para se chegar as regiões mineradoras, pelo Caminho Novo e Estrada do Proença até o Porto da Estrela no rio Inhomirim, no Sec. XVIII.
Abriram aqui inúmeros caminhos, que saindo do Rio de Janeiro, passando por Inhaúma, Irajá , Pavuna, atravessando o rio "Miriti" no seu ponto mais raso, atingindo assim a Baixada. Daí em diante ramificava-se em vários outros caminhos com destino a serra.Adentrando em São João Batista de Meriti, portal de entrada para a Baixada, seguia pelo caminho que levava a Iguassú, Tinguá , e virando a Serra, com destino a região cafeeira no Vale do Rio Paraíba e depois Minas, com o nome de Estrada do Comércio. Sendo esta Estrada a mais importante no processo de desenvolvimento urbano da área de fundo da Baixada, em especial Iguassú, pela sua estreita ligação com o seu porto, por onde se escoava toda a sua produção, durante o Séc. XIX até o surgimento das Estradas de Ferro.
Em 1747, às margens do rio "Miriti", foi construída nova Igreja, alterando-se sua denominação para Freguesia de São João Batista de "Miriti". Correspondia esta época o período áureo da colônia, o Brasil vivia o ciclo do ouro na região das gerais em Minas (de 1741 a 1760 a produção do ouro atingiu a l4.600 quilos). A riqueza do açúcar do nordeste tinha entrado em decadência e o eixo econômico tinha mudado para a região sul, cuja capital passou a ser a cidade do Rio de Janeiro.
Aí teve início uma época de prosperidade acentuada, servindo-se a pequena população, da zona portuária da Pavuna, por onde escoava o produto da lavoura (feijão, arroz, mandioca, milho e cana-de-açúcar). Nove pequenos engenhos produziram farinha de mandioca e de milho. Entre 1769 e 1779 esses engenhos e duas engenhocas produziram 800 sacos de farinha , l40 de feijão, l45 de milho e 390 de arroz.Porém esta região não estava isolada do contexto nacional, muito pelo contrário, a baixada virou passagem obrigatória para se chegar as regiões mineradoras, pelo Caminho Novo e Estrada do Proença até o Porto da Estrela no rio Inhomirim, no Sec. XVIII.
Abriram aqui inúmeros caminhos, que saindo do Rio de Janeiro, passando por Inhaúma, Irajá , Pavuna, atravessando o rio "Miriti" no seu ponto mais raso, atingindo assim a Baixada. Daí em diante ramificava-se em vários outros caminhos com destino a serra.Adentrando em São João Batista de Meriti, portal de entrada para a Baixada, seguia pelo caminho que levava a Iguassú, Tinguá , e virando a Serra, com destino a região cafeeira no Vale do Rio Paraíba e depois Minas, com o nome de Estrada do Comércio. Sendo esta Estrada a mais importante no processo de desenvolvimento urbano da área de fundo da Baixada, em especial Iguassú, pela sua estreita ligação com o seu porto, por onde se escoava toda a sua produção, durante o Séc. XIX até o surgimento das Estradas de Ferro.
Em 1833, sendo o povoado de Iguassú (Maxambomba, e atualmente
Nova Iguaçu) elevado à categoria de vila e sede do Município, a Freguesia de
São João Batista de Meriti, passou a integrar aquela jurisdição como seu 4º
Distrito.
O rio Meriti foi navegável até meados do Sec. XIX. Mas, a partir desta
época, entrou em declínio, devido ao intenso desmatamento em suas cabeceiras e
nas suas margens. Obstruíram-se os cursos d'água; o matagal cobriu extensas
áreas às suas margens; o leito, turfado pelo assoreamento, transformaram-se em
pântanos. Grassaram o impaludismo e outras doenças.Com a economia em fase ruim,
aliado ao fato de ter inaugurado em 23 de abril de l886 trecho da linha férrea
de "The Rio de Janeiro Northern Railway" ligando o Rio de Janeiro a
Estação de Meriti, e o povo sem meios de recuperá-la, abandonou a Vila de São
João Batista de Meriti , fixando-se nos arredores em escassas comunidades,
mormente, em torno da Estação de Meriti (atual Duque de Caxias), em cujas
proximidades teve início um pequeno comércio. O que justificou seis anos após,
em l892 pelos Decretos nº 01 e l-A, São João de Meriti é elevado a categoria de
Vila.
Somente por volta de 1898, com o estender dos trilhos das Estradas de Ferro "Linha Auxiliar" e "Rio Douro", voltou a prosperidade. Deve o ressurgimento da vida social da Cidade de São João Batista de Meriti às obras de saneamento da Baixada Fluminense, mandadas executar pelo Presidente Nilo Peçanha, o que levou a cidade a ser ocupada por inúmeros loteamentos, em principal nas margens das ferrovias, definindo assim as primeiras áreas de ocupação - do centro em direção a São Mateus e Édem, regiões que historicamente sempre definiram a vida social, econômica e política do município.
Somente por volta de 1898, com o estender dos trilhos das Estradas de Ferro "Linha Auxiliar" e "Rio Douro", voltou a prosperidade. Deve o ressurgimento da vida social da Cidade de São João Batista de Meriti às obras de saneamento da Baixada Fluminense, mandadas executar pelo Presidente Nilo Peçanha, o que levou a cidade a ser ocupada por inúmeros loteamentos, em principal nas margens das ferrovias, definindo assim as primeiras áreas de ocupação - do centro em direção a São Mateus e Édem, regiões que historicamente sempre definiram a vida social, econômica e política do município.
Em 1916, o
povoado da antiga "Fazenda São Mateus" (hoje Nilópolis), se
desmembrou de São João Batista de Meriti, passando a ser o 7º Distrito de
Iguaçu. São João foi o seu 4º Distrito até 1943, ano em que foi criado o
município de Duque de Caxias, a "Vila Meriti" ficou relegada à
condição de 2º Distrito de Duque de Caxias.
O Processo de Emancipação
Ao apresentar este pequeno ensaio sobre o processo de emancipação político- administrativa do Município de São João de Meriti, verificamos a necessidade de apresentar uma pequena análise de conjuntura que envolveu aquele momento, tanto do ponto de vista local como nacional com suas repercussões, nos campos político e econômico- social, pois, se assim não invocar poderíamos ocorrer no erro de lesa-história, que para o leigo seria incompreensível na sua visão global
A década de 1940 estava marcada pela evolução dos acontecimentos políticos que ocorriam no mundo ocidental, como a época das grandes transformações. Vivíamos as conseqüências da crise econômica de 1929, o aparecimento dos governos autoritários do nazi-fascismo, a 2º Guerra Mundial e o processo de democratização nas Repúblicas cronadas da América latina.
Ao apresentar este pequeno ensaio sobre o processo de emancipação político- administrativa do Município de São João de Meriti, verificamos a necessidade de apresentar uma pequena análise de conjuntura que envolveu aquele momento, tanto do ponto de vista local como nacional com suas repercussões, nos campos político e econômico- social, pois, se assim não invocar poderíamos ocorrer no erro de lesa-história, que para o leigo seria incompreensível na sua visão global
A década de 1940 estava marcada pela evolução dos acontecimentos políticos que ocorriam no mundo ocidental, como a época das grandes transformações. Vivíamos as conseqüências da crise econômica de 1929, o aparecimento dos governos autoritários do nazi-fascismo, a 2º Guerra Mundial e o processo de democratização nas Repúblicas cronadas da América latina.
Politicamente a Baixada
fluminense como quintal do Rio de Janeiro, sofria diretamente as influências da
Capital federal (Rio de Janeiro) e da Capital do estado (Niterói), pois aqui se
formava o sustentáculo das várias vertentes do Poder, área estratégica onde se
fazia a situação e oposição, convergindo assim as várias correntes para o
processo emancipacionista.
Os processos de Emancipação Político Administrativo
ocorridos durante a década de 1940, do ponto de vista institucional, guarda
pouca semelhança com os que ocorrem atualmente. Nos anos 30 até meados dos anos
40 o Brasil vivia sob a égide do Estado centralizador, autoritário e
intervencionista. Falar em liberdades políticas e os processos daí decorrentes
era um sonho, e por não dizer um atentado contra a ordem estabelecida.
Teoricamente qualquer insurgimento correspondia a perseguições com conseqüente
alijamento do cenário político.
No entanto, o sistema implantado pelo Estado
Novista já demonstrava sinais de fraqueza e seu líder maior, Getúlio Vargas,
com sua vasta experiência como político populista, tinha consciência que os
ventos que sopravam no pós-guerra eram carregados das liberdades democráticas,
conseguidas as custas de muito sangue nos campos da Europa, onde o pacto nazi-fascista
tinha se esfacelado.
A sustentação dependia do processo de abertura e na
estruturação do Estado Democrático. O manifesto dos mineiros lançado em 3 de
outubro de 1943 pedia direito de voto, retorno do habeas-corpus e da democracia
com movimento de ação convergente. Assim se tornou lugar comum a formação das "sociedade
dos amigos" disposta a lutar pelos ideais propostos, ou seja, o direito ao
exercício do voto bem como de sua livre manifestação. Tal proposta saiu
vencedora, com a queda de Getúlio e a convocação de eleições gerais e
instalação de uma constituinte em 1946, momento em que ocorrem a emancipação de
Duque de Caxias (1943) e Nilópolis e São João de Meriti (1947)".
O MUNICÍPIO
A cidade de São João de Meriti está localizada na Baixada Fluminense. É cortada pela Via Dutra, localizando-se a 25 km do centro da cidade do Rio de Janeiro.
Sua posição geográfica é privilegiada e estratégica, pois faz divisa com cinco municípios: Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nilópolis, Belford Roxo e Mesquita. A principal atividade econômica de São João de Meriti está concentrada no setor de comércio e serviços, dividido em alguns centros, tais como: Vilar dos Teles (antigamente chamada de Capital do Jeans), o Centro, Coelho da Rocha, Éden, Jardim Meriti e o Shopping Grande Rio, entre outros. Muitos bairros cercam estes centros, entre eles estão: Agostinho Porto, Engenheiro Belford, Jardim Metrópole, Jardim Sumaré, Parque Alian, Parque Analândia, Parque Araruama, Parque Novo Rio, Parque Tietê, São Mateus, Tomazinho, Venda Velha, Vila Norma, Vila Rosali, Vila São João e Vila Tiradentes.
O município possui, segundo a última contagem do IBGE, realizada em 2007, uma população de 464.282 habitantes, ocupando uma área territorial de 34 Km². Hoje, segundo o Governo do Estado do Rio de Janeiro, a população ultrapassa, e muito, a última pesquisa do IBGE; estima-se que a realidade atual aponte para mais de 600 mil habitantes.
A cidade concentra o maior adensamento populacional da América Latina, são cerca de 12 mil habitantes por Km² – peculiaridade que rendeu o apelido de “Formigueiro das Américas”.
HISTÓRIA
Localizada na Baixada Fluminense, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a cidade de São João de Meriti já foi conhecida por outros dois nomes: São João Batista de Trairaponga e São João Batista de Meriti.
O território que forma hoje a cidade era banhado pelos Rios Miriti e Sarapuí, que tiveram suas origens em uma sesmaria doada a Brás Cubas.
Ao lado das muitas fazendas existentes, os rios Miriti e Sarapuí eram as principais vias de transporte das mercadorias que eram produzidas.Em suas margens haviam 14 portos, todos com um grande serviço de canoagem. Nessa época, a região era um importante produtor de milho, mandioca, feijão e açúcar.
Esses produtos eram levados aos portos do Rio de Janeiro para serem consumidos e exportados para a Europa.Em 1833, o povoado de Iguassú é elevado à categoria de Vila e a Freguesia de São João Batista de Meriti passou a integrar aquela jurisdição como seu 4º Distrito.
Em 1875, teve início a construção da Igreja de São João Batista de Meriti, no local onde hoje ainda se encontra. Vale mencionar, que nesse período, a presença das capelas e igrejas numa determinada região, demonstrava a importância que aquele território representava perante o poder secular e o poder eclesiástico.
Devido a dificuldade de se encontrar mão-de-obra disponível, as grandes fazendas vão sendo fracionadas em sítios e chácaras fazendo surgir na região uma grande quantidade de pequenos proprietários, que acabaram por desenvolver atividades da fruticultura e hortigranjeiros para abastecer a cidade do Rio de Janeiro.
As terras que conhecemos hoje como São João de Meriti, cortadas pelo Rio Sarapuí, Rio Miriti e Rio Pavuna, eram conhecidas antes como Freguesia de Meriti.
A vila de São João de Meriti fazia parte da vila de Maxabomba, atual Nova Iguaçu. No início da década de 1940, a região contava com uma população que não ultrapassava os 25 mil habitantes, distribuída em torno da Igreja da Matriz, nas margens do Rio Pavuna, próximo aos leitos das ferrovias em Engenheiro Belford, São Matheus, Éden, Vila Rosali e Coqueiros.
Quando Caxias se emancipou em 1943, incorporou a região como seu 2º Distrito. O mundo ainda sentia os efeitos do fim da Segunda Guerra Mundial quando, em 1947, ocorreu a emancipação política e administrativa do nosso município, sendo criada assim, a cidade de São João de Meriti, por meio da Lei nº 6, através do Projeto nº 132/47, do Deputado Lucas Andrade Figueira.De lá pra cá, o município teve momentos de expansão e de retração no desenvolvimento.
Atualmente, o Governo Municipal tem desenvolvido parcerias com os Governos Federal e Estadual, trazendo muitos projetos e um conjunto de ações que começaram a escrever um novo capítulo na história da cidade.
O MUNICÍPIO
A cidade de São João de Meriti está localizada na Baixada Fluminense. É cortada pela Via Dutra, localizando-se a 25 km do centro da cidade do Rio de Janeiro.
Sua posição geográfica é privilegiada e estratégica, pois faz divisa com cinco municípios: Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nilópolis, Belford Roxo e Mesquita. A principal atividade econômica de São João de Meriti está concentrada no setor de comércio e serviços, dividido em alguns centros, tais como: Vilar dos Teles (antigamente chamada de Capital do Jeans), o Centro, Coelho da Rocha, Éden, Jardim Meriti e o Shopping Grande Rio, entre outros. Muitos bairros cercam estes centros, entre eles estão: Agostinho Porto, Engenheiro Belford, Jardim Metrópole, Jardim Sumaré, Parque Alian, Parque Analândia, Parque Araruama, Parque Novo Rio, Parque Tietê, São Mateus, Tomazinho, Venda Velha, Vila Norma, Vila Rosali, Vila São João e Vila Tiradentes.
O município possui, segundo a última contagem do IBGE, realizada em 2007, uma população de 464.282 habitantes, ocupando uma área territorial de 34 Km². Hoje, segundo o Governo do Estado do Rio de Janeiro, a população ultrapassa, e muito, a última pesquisa do IBGE; estima-se que a realidade atual aponte para mais de 600 mil habitantes.
A cidade concentra o maior adensamento populacional da América Latina, são cerca de 12 mil habitantes por Km² – peculiaridade que rendeu o apelido de “Formigueiro das Américas”.
HISTÓRIA
Localizada na Baixada Fluminense, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a cidade de São João de Meriti já foi conhecida por outros dois nomes: São João Batista de Trairaponga e São João Batista de Meriti.
O território que forma hoje a cidade era banhado pelos Rios Miriti e Sarapuí, que tiveram suas origens em uma sesmaria doada a Brás Cubas.
Ao lado das muitas fazendas existentes, os rios Miriti e Sarapuí eram as principais vias de transporte das mercadorias que eram produzidas.Em suas margens haviam 14 portos, todos com um grande serviço de canoagem. Nessa época, a região era um importante produtor de milho, mandioca, feijão e açúcar.
Esses produtos eram levados aos portos do Rio de Janeiro para serem consumidos e exportados para a Europa.Em 1833, o povoado de Iguassú é elevado à categoria de Vila e a Freguesia de São João Batista de Meriti passou a integrar aquela jurisdição como seu 4º Distrito.
Em 1875, teve início a construção da Igreja de São João Batista de Meriti, no local onde hoje ainda se encontra. Vale mencionar, que nesse período, a presença das capelas e igrejas numa determinada região, demonstrava a importância que aquele território representava perante o poder secular e o poder eclesiástico.
Devido a dificuldade de se encontrar mão-de-obra disponível, as grandes fazendas vão sendo fracionadas em sítios e chácaras fazendo surgir na região uma grande quantidade de pequenos proprietários, que acabaram por desenvolver atividades da fruticultura e hortigranjeiros para abastecer a cidade do Rio de Janeiro.
As terras que conhecemos hoje como São João de Meriti, cortadas pelo Rio Sarapuí, Rio Miriti e Rio Pavuna, eram conhecidas antes como Freguesia de Meriti.
A vila de São João de Meriti fazia parte da vila de Maxabomba, atual Nova Iguaçu. No início da década de 1940, a região contava com uma população que não ultrapassava os 25 mil habitantes, distribuída em torno da Igreja da Matriz, nas margens do Rio Pavuna, próximo aos leitos das ferrovias em Engenheiro Belford, São Matheus, Éden, Vila Rosali e Coqueiros.
Quando Caxias se emancipou em 1943, incorporou a região como seu 2º Distrito. O mundo ainda sentia os efeitos do fim da Segunda Guerra Mundial quando, em 1947, ocorreu a emancipação política e administrativa do nosso município, sendo criada assim, a cidade de São João de Meriti, por meio da Lei nº 6, através do Projeto nº 132/47, do Deputado Lucas Andrade Figueira.De lá pra cá, o município teve momentos de expansão e de retração no desenvolvimento.
Atualmente, o Governo Municipal tem desenvolvido parcerias com os Governos Federal e Estadual, trazendo muitos projetos e um conjunto de ações que começaram a escrever um novo capítulo na história da cidade.
DATAS COMEMORATIVAS
24 de junho - Padroeiro da cidade (São João Batista)
21 de agosto - Emancipação de São João de Meriti
PREFEITOS
24 de junho - Padroeiro da cidade (São João Batista)
21 de agosto - Emancipação de São João de Meriti
PREFEITOS
Esta é uma lista dos administradores de São João de
Meriti, incluindo interventores e prefeitos nomeados ou eleitos diretamente.
1947 - Aníbal Viriato de Azevedo
1947 - 1951 - José dos Campos Manhães
1951 - Plácido de Figueiredo
1952 - Oswaldo Marcondes de Medeiros
1952 - Alberto Rocha Possa
1952 - Miguel Archanjo de Medeiros
1952 - 1955 - Elpídio Esteves Salles
1955 - Miguel Archanjo de Medeiros
1955 - Waldemiro Proença Ribeiro
1955 - 1959 - Domingos Corrêa da Costa
1959 - 1963 - Ário Woltz Theodoro
1963 - 1967 - Domingos Corrêa da Costa
1967 - 1968 - José de Amorim Pereira
1968 - 1970 - Alzira dos Santos da Silva
1970 - José de Amorim Pereira
1970 - 1971 - João Batista Barreto Lubanco
1971 - 1973 - Alayr Moreira Dias
1973 - 1977 - Denoziro Afonso
1977 - Juary Silva
1977 - 1982 - Celestino dos Santos Cabral
1982 - 1983 - Ramiro Martins Lucas
1983 - Manoel Valência Opasso
1983 - José Cláudio da Silva
1984 - Manoel Valência Opasso
1984 - 1989 - José Cláudio da Silva
1989 - 1993 - José de Amorim Pereira
1993 - 1996 - Adilmar Arcêncio dos Santos
1996 - Jonas Peixoto da Silva
1997 - 2004 - Antônio Pereira Alves de Carvalho
2005 - 2008 - Uzias Mocotó
2009 - 2012 - Sandro Matos
1947 - Aníbal Viriato de Azevedo
1947 - 1951 - José dos Campos Manhães
1951 - Plácido de Figueiredo
1952 - Oswaldo Marcondes de Medeiros
1952 - Alberto Rocha Possa
1952 - Miguel Archanjo de Medeiros
1952 - 1955 - Elpídio Esteves Salles
1955 - Miguel Archanjo de Medeiros
1955 - Waldemiro Proença Ribeiro
1955 - 1959 - Domingos Corrêa da Costa
1959 - 1963 - Ário Woltz Theodoro
1963 - 1967 - Domingos Corrêa da Costa
1967 - 1968 - José de Amorim Pereira
1968 - 1970 - Alzira dos Santos da Silva
1970 - José de Amorim Pereira
1970 - 1971 - João Batista Barreto Lubanco
1971 - 1973 - Alayr Moreira Dias
1973 - 1977 - Denoziro Afonso
1977 - Juary Silva
1977 - 1982 - Celestino dos Santos Cabral
1982 - 1983 - Ramiro Martins Lucas
1983 - Manoel Valência Opasso
1983 - José Cláudio da Silva
1984 - Manoel Valência Opasso
1984 - 1989 - José Cláudio da Silva
1989 - 1993 - José de Amorim Pereira
1993 - 1996 - Adilmar Arcêncio dos Santos
1996 - Jonas Peixoto da Silva
1997 - 2004 - Antônio Pereira Alves de Carvalho
2005 - 2008 - Uzias Mocotó
2009 - 2012 - Sandro Matos
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