Mulheres fazem passeata contra a economia verde no centro do
Rio
Mulheres estão reunidas no Museu
de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, localizado no Parque do Flamengo, em um
protesto contra a economia verde, tema em discussão na Conferência das Nações
Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, e também contra a exploração
feminina e a lógica do capitalismo.
Para as manifestantes, a economia verde segue a lógica capitalista, em que só
tem valor aquilo que pode ser comprado e ser vendido.
Com o apoio de vários
movimentos sociais do país, as participantes do protesto percorreram a Avenida
Rio Branco, uma das principais vias do centro da capital fluminense, até chegar
ao Parque do Flamengo, local onde ocorre a Cúpula dos Povos, evento paralelo à
Rio+20.
A chegada da passeata das mulheres tumultuou o já complicado trânsito nas
principais vias da cidade, atrasando a chegada de muitas pessoas ao trabalho.
Neste momento, as manifestantes se preparam para seguir em direção ao Largo da
Carioca, região central do Rio, onde farão um ato para encerrar o protesto.
A Polícia Militar (PM) e a Guarda Municipal, além do Grupamento Aeromarítimo
da PM, acompanham de perto toda a movimentação. Nenhum incidente foi registrado
até o momento.
Rio quer reduzir emissão de gases de efeito estufa em 20% até 2020
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou hoje (18/6) que até 2020 a capital fluminense vai reduzir em 2,3 milhões de toneladas as emissões de gases de efeito estufa, o equivalente a 20% das emissões do município em 2005.
A meta faz parte do Plano de Baixo Carbono do Rio de Janeiro,
em uma parceria com o Banco Mundial. Paes aconselhou os municípios de todo o
mundo a serem mais ousados e não esperar decisões dos governos nacionais para
promoverem o desenvolvimento sustentável.
O investimento será de cerca de US$ 1 milhão e irá promover projetos de baixo
carbono, além do monitoramento e da quantificação das reduções propostas.
Paes anunciou ainda que, por meio de um programa implementado em parceria com
o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a cidade, que
hoje recicla apenas 1% de todo o lixo que produz, deve alcançar o percentual de
25% de reciclagem de resíduos com a ajuda de separadores de lixo. O
investimentos será de aproximadamente R$ 50 milhões.
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