MUSEU CIÊNCIA E VIDA SERÁ AMPLIADO
O Governo do Estado inaugura nesta quinta-feira(10/5) as obras de ampliação do Museu Ciência e Vida, em Duque de Caxias. No espaço cultural – aberto em julho de 2010 para popularizar e difundir a ciência na Baixada Fluminense, aliando diversão à educação – os visitantes contarão agora com um planetário e um auditório para exibições de filmes e peças teatrais. Em quase dois anos de funcionamento, o museu já recebeu mais de 60 mil visitantes.
O governo estadual também assinará um convênio com a Petrobras para receber a exposição permanente “Energia que move o mundo”. Os moradores e visitantes da Baixada Fluminense terão a oportunidade de conhecer os métodos modernos de obtenção de energia na mostra, que explica como é feita a extração do petróleo através de um simulador utilizado no treinamento para operadores de plataformas.
O museu – que fica na Rua Aílton da Costa – funciona de terça a sábado, das 9h às 17h, e domingos e feriados, das 13h às 17h. A entrada é gratuita. Mais informações podem ser obtidas no site www.museucienciaevida.com.br.
ATERRO SANITÁRIO: SOLUÇÃO ENERGÉTICA
A Refinaria de Duque de Caxias
(Reduc), da Petrobrás,
receberá, até o fim deste mês, o primeiro fornecimento de 18 mil metros cúbicos
de gás metano captado no aterro controlado de Gramacho, na Baixada Fluminense. A
comercialização do gás proveniente do lixo irá gerar créditos de carbono à
refinaria, e 18% desses recursos serão destinados à recuperação e urbanização do
bairro de Jardim Gramacho.
Um Termo de Ajustamento de Conduta foi firmado entre o governo do estado do
Rio e a Reduc, no valor de R$ 1 bilhão. O objetivo é fazer com que a refinaria
invista, principalmente, em mudanças tecnológicas.
“O TAC da Reduc, o maior já feito no Brasil, vai retirar 90% do esgoto
industrial e do óleo lançados Baía de Guanabara. Além disso, as emissões de
poluentes serão reduzidas em 85%”, afirmou o secretário do Ambiente do estado do
Rio, Carlos Minc.
O metano do aterro controlado de Gramacho – que funcionou durante 30 anos,
recebendo lixo do Rio e de grande parte da Baixada – está sendo explorado pela
empresa Nova Gramacho.
“A Nova Gramacho receberá os créditos de carbono por usar o metano, gás de efeito estufa que é 21 vezes mais potente do que o CO2, industrialmente”, disse
Minc, ressaltando que recursos do governo federal também devem ajudar na
revitalização do bairro.

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